Procurador-geral do Estado realiza visita técnica às obras do Embarcadero
Publicação:
Nesta sexta-feira, (22/01), o procurador geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, o secretário de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Claudio Gastal, e o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo, realizaram uma visita técnica às obras do Embarcadero, no Armazém 7 do antigo porto junto ao Guaíba, na Capital. A obra começou em abril de 2019, e cerca de 15 operações (lojas e restaurantes) devem ser abertas ainda no mês de março, podendo chegar a 24. A área é de 19 mil metros quadrados.
Na visita, acompanhados do empresário Cicão Chies, e do diretor de Portos Interiores do RS, Bruno Almeida, os integrantes do executivo e o presidente da Assembleia conheceram os espaços onde ficarão os bares e restaurantes, as áreas para eventos, o futuro aquário digital, as áreas de lazer adulto e infantil, a prainha e as lojas. O procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, ressaltou que o momento de finalização das obras é uma etapa importante: “É gratificante ver que o trabalho de construção jurídica da PGE está trazendo uma solução concreta na revitalização do Cais Mauá e um verdadeiro cartão postal para o Estado”.
“Hoje viemos acompanhar a obra, que está andando em um ritmo excelente. Nosso projeto é de longo prazo, mas em pouco tempo já vamos transformar esses espaços, gerando desenvolvimento de negócios e empregos, aproximando a população de uma área maravilhosa da cidade”, apontou Gastal.
A expectativa dos empresários idealizadores do projeto é que, após a inauguração, prevista para o começo de março, o local receba por dia entre 5 mil e 7 mil pessoas, chegando a 15 mil nos fins de semana. Também serão instalados banheiros, bicicletário e disponibilizadas 600 vagas para veículos.
Saiba mais
Em 5 de janeiro de 2021 o governo do Estado assinou o contrato de concessão de uso oneroso de imóvel com a Embarcadero Empreendimentos, em evento híbrido no Palácio Piratini. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS) atuou diretamente no estudo de todos os procedimentos jurídicos necessários para a viabilidade técnica do contrato.
A partir disso, a empresa pode administrar a área de propriedade do Estado, à beira do Guaíba, durante os próximos 66 meses ou até que o futuro projeto para toda a área do cais seja concluído. Em compensação, pagará no mínimo R$ 400 mil por ano ao governo. Esse valor pode aumentar, já que o contrato prevê o repasse de 40% da receita decorrente das locações de espaços a terceiros para realização de shows e eventos.
Ao final dos cinco anos e meio de contrato, o Estado herdará os investimentos feitos em redes elétrica, água e esgoto, gás, segurança, iluminação e outras melhorias que somam R$ 3,2 milhões.